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Igreja Universal anuncia a construção de uma Universidade em Angola

O vice-presidente do Conselho de Administração da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola, Felner Batalha, anunciou , na passada terça-feira, em Luanda, a construção de uma universidade para contribuir para o processo de formação dos angolanos.

Em declarações à Angop, à margem de uma conferência de imprensa sobre a primeira conferência nacional sob o lema “Situação económica jurídica e social de Angola no período 2008 a 2011”, a acontecer nesta sexta-feira, em Luanda, o religioso frisou que atendendo a necessidade da formação da juventude os membros da congregação religiosa acharam por bem construir uma instituição de ensino superior.

“Pensamos continuar o processo de alfabetização e atingir as localidades mais debilitadas em termos de educação para que estas pessoas possam ser enquadradas na sociedade”, sublinhou.

De acordo com o pastor, a igreja formou profissionalmente nos últimos anos quatro mil cidadãos com o objectivo de garantir empregos, uma aposta que faz parte dos projectos sociais da instituição e junta-se aos esforços do Executivo.

“Temos também em carteira um projecto de posto de saúde em Luanda, uma aposta que vai obedecer ao binómio infra-estruturas e recursos humanos, para que não hajam problemas na formação e o funcionamento desejado", acrescentou.

O religioso avançou ainda que durante o encontro serão analisadas várias questões sociais, como a saúde, família no âmbito da violência doméstica, educação, entre outros.

A Igreja Universal está a trabalhar também em colaboração com o Ministério da Família e Promoção da Mulher, que lançou um projecto denominado os sete compromisso que fala sobre a mortalidade infantil, o aborto, gravidez precoce, causas da malária, entre outras.

Fonte: Angola Press

O cristão e a cidadania: O mesmo poder

“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8. 32 – versão RV)

O conhecimento proposto pelo Senhor Jesus é algo mais abrangente e ilimitado do que alguns dos leitores da Bíblia Sagrada talvez imaginem. Ou seja, presumivelmente, mesmo que de forma implícita, é uma mensagem que não se restringe às orientações quanto à religiosidade. O saber, historicamente, sempre foi reconhecido como uma das principais ferramentas capazes de libertar a pessoa das trevas impostas pelo desconhecimento.

O apóstolo Paulo também destacou a importância da razão como meio de promover novos e bons resultados a quem se dispuser a utilizá-la: “mas transformai-vos pela renovação da vossa mente”. (Romanos 12.2 – versão R-V)

A transformação capaz de emancipar o ser humano social, politicamente, bem como de contribuir para a ampliação de seus horizontes, é o esclarecimento.

Em tese, quanto mais esclarecida for a pessoa, melhor conseguirá exercer sua cidadania. Sobretudo, quando chega a hora de votar. Se existe um momento social e cívico em que a democracia impera, o abismo social é aterrado e as classes sociais realmente se equivalem, é o dia das eleições. Tanto o voto da presidente da República, quanto o do rico, o do pobre, o do empresário, o do empregado ou do desempregado, possuem o mesmo peso e poder. Neste aspecto, não existe voto de maior ou menor valor, é igual para todos.

Imagino que esse seja o tipo de informação – além de importante para o processo democrático – altamente motivacional, já que neste dia todos os brasileiros se igualizam em poder através do voto.

Fonte: Folha Universal – Edição 1033
Carlos Oliveira

Idosa convertida a seita tatua 666 na testa e diz que achou símbolo "bonito e harmonioso"

Dona Nina admitiu ter se convertido a seita que considera o número símbolo de Deus
Resgatada de casa pela polícia após denúncias de maus tratos, dona Nina, de 84 anos, disse nesta quinta-feira (19) que aceitou tatuar os números 666 na testa e na mão direita porque achou “bonito” e negou ter sido forçada a se converter à seita religiosa que utiliza a combinação como símbolo do filho de Deus. A idosa conversou com o apresentador Wagner Montes no estúdio do Balanço Geral.

Vizinhos viram as tatuagens e chamaram a polícia, que encontrou dona Nina trancada dentro da própria casa e sem comida. Ela vivia em Guapimirim, na Baixada Fluminense, com um casal que é adepto da seita conhecida como Crescendo em Graça, fundada pelo porto-riquenho José Luis de Jesús Miranda, de 61 anos, que se denomina “Jesus Cristo Homem".

Dona Nina contou que os dois haviam sido contratados a princípio para fazer uma reforma, mas acabaram ficando na casa da idosa definitivamente. Ela confirmou ter assistido a vídeos com palestras sobre a seita e que, por isso, aceitou fazer as tatuagens.

- Achei bonito, harmonioso. Fazia propaganda da 666. As pessoas ficam doidas. Ou então [dizem] ‘ah é muito bonito, a senhora foi corajosa’. [a reação das pessoas] Varia muito.

“2012, a era radioativa dos deuses 666”
Em seu site, a Crescendo em Graça informava nesta quinta que faltam 163 dias para a grande transformação em “2012, a era radioativa dos deuses 666”. A seita diz manter reuniões em 11 estados brasileiros, além de manter sua página na internet em português e outros seis idiomas: espanhol, francês, inglês, italiano, alemão e grego.

Dona Nina, no entanto, não acredita que o mundo vai acabar em 2012, mas, embora tenha desistido da nova seita, alerta que “coisas ruins vão acontecer”. Ela explicou que resolveu sair porque não tem fé o suficiente.

- Senti o negócio muito fechado, depressivo, então resolvi sair. Tem que ter muita fé. Quem tem que Deus abençoe. Mas eu não tenho isso.

Jorge Henrique Cosme e Silva, o homem que converteu Dona Nina, explica que o número 666, para os adeptos da seita, significa “sabedoria, riqueza, honra e é o número do nome de Deus”.

- Não é o numero da besta. É um equivoco [sobre a] religião por não entenderem. Nós do 666 estamos em 2012, ano da transformação. Faltam poucos dias. Quando isso acontecer, iremos governar o mundo com justiça e equidade.

Assista ao vídeo:


Fonte: Portal R7

O cristão e a cidadania: Qual o papel essencial da política?


O papel da política, bem como o do Estado, é mediar os interesses da coletividade. A proposta de uma sociedade politicamente organizada nem sempre existiu. A raça humana vivia em um modelo definido por alguns estudiosos como “estado de natureza”. Neste ambiente, o desenvolvimento humano era improvável, já que imperava um tipo de lei da selva, com todo tipo de violência. Alguém pode dizer: “As barbáries existem até hoje.” Sim. Não há como discordar. Mas tente imaginar um mundo sem polícia, justiça, leis, regras sociais, direitos etc.

No caso da ideia de uma sociedade politicamente organizada, as normas de convivência são estabelecidas como uma ferramenta que, em tese, deve proteger os cidadãos, inibir os abusos e punir transgressores.

Voltando a citar a geração dos hebreus que saíram do Egito e não entraram na terra prometida, seu quadro social nos indica certa similaridade com o “estado de natureza”. Conforme comentamos na última coluna, eles pareciam ser totalmente indisciplinados e desrespeitosos uns com os outros.
O que se tem observado é que, historicamente, uma cultura não costuma se transformar da noite para o dia. Às vezes, uma ou várias gerações são necessárias para que isso ocorra. Josué e Calebe testemunharam essa verdadeira transformação e choque cultural durante os 40 anos em que, junto com os filhos de Israel, estiveram no deserto. E mesmo depois, já em Canaã, as mudanças culturais continuaram a acontecer! O avanço cultural inerente apenas à raça humana é dinâmico, nunca cessa.

No caso dos hebreus, eles foram obrigados a repensar seus conceitos para que continuassem existindo e conquistando, a fim de se estabelecer como nação.

É claro que Deus estava determinado a levar seu projeto de nação adiante, e ainda está, porque nunca desiste de Seus objetivos.

Fonte: Folha Universal - Edição 1026
Carlos Oliveira

Com tom preconceituoso jornalista critica a quantidade de programas evangélicos que ocupam a grade de TV aberta.


O jornalista Luiz Cláudio Cunha do jornal Sul 21 escreveu um artigo criticando a quantidade de programas religiosos que ocupam a grade de TV aberta. Para ele era necessário frear essas compras de horário a qual considera ilegal.

“A submissão das instâncias do Estado secular ao poder cada vez maior das igrejas pode ser medida pela intrusão cada vez mais descarada da fé nos meios eletrônicos do Brasil, que deturpam a concessão pública pelo proselitismo religioso vetado pela Constituição”, escreve o profissional.

Cunha ainda pontua que a Igreja Católica possui mais de 200 rádios e quase 50 emissoras de TV. Já os evangélicos possuem 80 rádios e 280 emissoras de TV, mostrando que os telepastores estão fortalecendo seus domínios usando o que o jornalista chama de “fórmulas agressivas e despudoradas” no que se refere aos pedidos de ofertas e dízimos.

“É um domínio que se fortalece cada vez mais, embora adaptando seu perfil para fórmulas mais agressivas e despudoradas de avanço sobre o bolso das populações mais pobres, mais desesperadas, menos instruídas”.

Fazendo um resumo da história da Reforma Protestante, Cunha diz que os evangélicos pentecostais são hoje a “facção mais agressiva e endinheirada”, pois possui cerca de 600 milhões de adeptos no mundo divididos em 11 mil subgrupos que ele chama de “seitas”.

“Ali viceja sua parcela mais faustosa: a corrente neopentecostal, a que pertencem o abonado bispo R.R. Soares e seus parceiros mais ricos, os também bispos Edir Macedo, Silas Malafaia e Valdemiro Santiago, cada um chefiando sua própria seita, sempre na condição suprema de ‘apóstolos’”.


Os pastores Silas Malafaia, Valdemiro Santiago, R.R. Soares e Edir Macedo são chamados pelo jornalista de “os quatro chefes”, pois eles são os líderes religiosos que mais investem em programas de rádio e TV, sempre pedindo contribuições financeiras para seus fiéis.

Leia o artigo na integra clicando (aqui)

Fonte: Sul 21

O cristão e a cidadania: Daniel foi vítima da ditadura e do radicalismo


Além de político exitoso, Daniel foi também o profeta de maior credibilidade de sua época. Mesmo sendo religioso fervoroso e praticante, não misturava as coisas. Ele sabia muito bem separar sua convicção de fé pessoal do seu cargo público.

Em contrapartida, seus adversários ideológicos demonstravam forte perfil de intolerância, preconceito e fundamentalismo político e religioso.

O decreto que seus opositores induziram o rei Dario a assinar visava a atingir diretamente a livre manifestação de opinião e fé de Daniel. (leia a Bíblia em Daniel 6. 6, 7 – versão RV)

Ao atualizamos esse assunto e trazê-lo para a nossa realidade política, verificaremos que vivemos em um regime político democrático, onde a liberdade de se expressar é garantida pela Constituição Federal e destacada na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Propostas de leis que visem a amordaçar e impedir qualquer pessoa, classe ou grupo social de manifestar suas opiniões, além de retrógradas, são fundamentalistas e gravíssimos atentados contra a nossa jovem democracia.


Daniel, antes de ser um homem público, era inteligente, sociável e temente a Deus. Ele foi uma vítima do decreto fundamentalista, religioso e político que tentou impedi-lo de praticar a sua fé da forma como acreditava.

Desde que dentro das regras do civilismo, o cidadão é livre para optar pelo modo de vida que bem entender. Não é democrático se tentar impedir politicamente que haja o contraditório. Se de esquerda ou de direita, se conservador ou não, se religioso ou cético, assim como das opções pessoais, uma lei que se proponha a impedir posicionamentos se tornaria um instrumento ditatorial e de repressão. Viva o direito à liberdade de expressão! Viva a democracia!

Fonte: Folha Universal - Edição 1031
Carlos Oliveira

Deputado quer criminalizar Bíblia

Deputado Jean Wyllys/PSOL-RJ

O texto abaixo foi extraido do site www.baguete.com.br e foi escrito pelo jornalista Janer Cristaldo ...

 Defendo o sagrado direito de qualquer pessoa não gostar de árabes ou muçulmanos, de homossexuais ou heterossexuais, de negros, brancos, amarelos ou azuis. Não gostar é direito de cada um. O que não se admite é desrespeitar alguém por questão de religião, pele ou preferência sexual. Com uma nuança: me reservo o direito de crítica a religiões. Criticar não é desrespeitar.
 
Em meio a isto, está surgindo no Brasil um movimento que pretende proibir qualquer pessoa de não gostar de homossexuais. Há horas venho afirmando que a militância homossexual, que pretende proibir qualquer crítica ao homossexualismo, mais dia menos dia iria tropeçar com a Bíblia. Aconteceu.

Um  projeto de lei anti-homofobia pretendeu proibir toda e qualquer crítica ao homossexualismo. Ora, o Levítico é claro: homossexuais devem ser mortos. Proibir críticas ao homossexualismo significa proibir a Bíblia. Verdade que há uma brecha: se um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher. Quanto às lésbicas, nada contra. Profitez-en, jeunes filles!

A senadora Marta Suplicy, que não abre mão do voto dos crentes, abriu uma exceção ao projeto de lei. Nos templos, seria permitida a condenação do homossexualismo. Com isto deixa claro que, fora dos templos, qualquer crítica ao homossexualismo está sujeita às penas da futura lei. Se um padre ou pastor ler o Levítico em um templo, tudo bem. Se ler em praça pública, cadeia nele.

Quem está patrocinando esta tal de legislação anti-homofóbica, como também o malsinado kit anti-homofobia, é o PT e adjacências. E só podia ser. Com a queda do muro de Berlim e o desmoronamento da União Soviética, as viúvas do Kremlin, saudosas da finada luta de classes, criaram agora outros conflitos. Se você for pesquisar os arquivos de jornais – e eu fiz esta pesquisa – verá que na década de 90 a palavra racismo se multiplica por mil na imprensa. Se a luta de classes obsolesceu, vamos agora jogar raça contra raça. Se isto não bastar, jogamos sexo contra sexo. Sem lutas, a Idéia – como se dizia no início do século passado – não avança.

O baiano Jean Wyllys de Matos Santos, que se elegeu deputado pelo PSOL graças à sua exposição no programa "Big Brother Brasil", vai mais longe. Nesta segunda-feira, em entrevista à Folha de São Paulo, falou sobre sua decepção com a suavização do projeto que trata da criminalização da homofobia. "Sabe o que é inaceitável? São as igrejas, por exemplo, financiarem programas de recuperação e de cura de homossexualidade. E o pastor promover esse tipo de serviço nos seus cultos. Homossexualidade não é doença."

Claro que não é. Mas vá alguém convencer um pastor que não é doença! A Bíblia vai mais longe. Não é doença, é abominação. É normal que o pastor, em seu imenso amor pela humanidade - e pelos dizimos -, queira curar os doentes da abominação. Jean Wyllis quer que toda igreja que prega cura dos gays na TV seja punida. Eleito pela participação em um medíocre programa televisivo – aliás, qual não é medíocre? – o deputado sabe muito bem do que fala. Para um público de templo, o pastor pode pregar à vontade. O que não pode é pregar para um público de televisão.

- As religiões têm liberdade – diz o parlamentar -. Está na Constituição. Os pastores são livres para dizer no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado, já que assim o entendem. Entretanto, eu não acho que os pastores que estão explorando uma concessão pública de rádio e TV tenham que aproveitar esses espaços para demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como a comunidade homossexual.

Só porque a concessão é pública, os pastores devem ser censurados. Considero uma doença considerar homossexualismo como doença que deva ser tratada. Mas o que o deputado está afirmando, no fundo, é que a Bíblia pode ser lida nos templos. Mas não na televisão.

- Se incitarem a violência por meio de um entendimento de que a homossexualidade é uma degeneração, uma abominação, uma doença, um pecado grave e mortal, aí tem que ser enfrentado. E tem que ter uma lei que preveja esse tipo de crime.

O deputado quer criminalizar a Bíblia. Não pelos massacres que Jeová ordena, mas por questões menores, tipo comportamento sexual. Não vai ser fácil.


Fonte: Site www.baguete.com.br / Jornalista Janer Cristaldo

Veja também a entrevista do Deputado Jean Wyllys ao site Sul21clique (aqui)

O cristão e a cidadania: Educação e temor


O desenvolvimento de uma nação não deve ser entendido como fruto do acaso ou algo que dependa apenas da boa vontade e disposição de pessoas. É preciso haver a conscientização de que somente a boa intenção, os desejos ou a motivação não são suficientes para promover avanços e conquistas.

O Estado que reconhece essa necessidade, investindo na educação, na capacitação e no acesso à informação, colherá os rendimentos. Já que, em tese, os emancipados pela luz do conhecimento retribuem de forma qualificada e sustentável, ajudando a promover o crescimento de sua nação e, por vezes, de toda a sociedade mundial.

Na Bíblia, vemos o exemplo do rei Salomão à frente de Israel. Neste aspecto, ou seja, de investir na educação e qualificação de pessoal, ele é uma boa referência. Durante sua gestão, obteve resultados espetaculares, sobretudo de paz e desenvolvimento econômico.

Uma das razões a serem destacadas como fruto deste sucesso administrativo e político é que, além da sabedoria de alto nível para os padrões de sua época, os textos bíblicos sugerem que Salomão fazia investimentos na qualidade e em capacitação profissional e cultural de seu povo.

Salomão falou assim a Hirão, rei de Tiro: “porque tu sabes bem que entre nós não há quem saiba cortar madeiras como os sidônios. (...) O rei Salomão decretou uma leva de pessoas em todo o Israel, e a leva era composta por trinta mil homens, os quais enviavam ao Líbano dez mil por mês,” (I Reis 5. 6, 13,14 versão RV)

Essa passagem sugere um intercâmbio cultural em que pessoas de Israel eram enviadas para aprender certas técnicas. Posteriormente, propagavam aquele conhecimento entre seu povo. Esse era um dos segredos do sucesso da gestão salomônica. O temor a Deus e a educação são os principais pilares do desenvolvimento e da justiça social.

Fonte: Folha Universal - Edição 1.030
Carlos Oliveira
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